O período de quarentena provocado pela pandemia do novo coronavírus tem os dois lados da moeda: se por um lado colocou muita gente a fazer exercício físico diariamente, a aprender línguas novas e a tocar oboé, a verdade é que também estragou muitos relacionamentos. Para alguns casais, o facto de terem sido obrigados a passar tanto tempo juntos foi um teste e bem, houve quem chumbasse com distinção, sendo que neste caso, um dos elementos da relação fez inclusive batota.
Maurício Magalhães, um sapateiro muito conhecido na freguesia de Santa Eulália, mantinha um casamento há cerca de ano e meio com Rosa Magalhães. Os vizinhos e pessoas amigas do casal explicam que Maurício conheceu a mulher num clube de strip que costumava frequentar na região e que passados nem três meses, eles estavam casados. Até ao período da quarentena, elas não passavam imenso tempo juntos: Maurício fazia furos nos sapatos e Rosa dava o seu na casa onde trabalhava, pelo que os horários não coincidiam.
Chegando ao período de quarentena, a verdade veio ao de cima: eles não se suportavam. Maurício tentou pedir o divórcio a bem, tendo dito que o casamento fora “um erro” mas Rosa rejeitou veementemente, dizendo que precisava dele para ter os saltos altos afinados para o serviço. Sem outra opção possível, Maurício viu-se obrigado a forjar a assinatura da mulher, tendo assinado por ela os próprios papéis do divórcio.
De forma surpreendente, o divórcio consumou-se e só agora Rosa decidiu manifestar-se, afirmando que vai colocar Maurício em tribunal porque bem, ela diz “nunca ter assinado nenhum papel”. Quanto a Maurício, este falou com a imprensa e disse: “Claro que falsifiquei a assinatura dela, se não nunca ia conseguir sair da prisão onde me encontrava. A quarentena foi horrível e eu nunca mais quero ter casos com as meninas de Vizela”.
Veremos se estas acções não trarão consequências legais…